A fisiologia antes da emergência: o ponto de partida da safra

Por My Farm Agro  — Cuiabá/MT

Quando falamos em produtividade, a maioria das pessoas olha para a lavoura depois que a planta emerge. Observam o estande, a sanidade, o desenvolvimento vegetativo, a nutrição e o manejo fitossanitário e isso é essencial. Porém, existe um ponto cego que determina grande parte do sucesso (ou do fracasso) da safra: o que acontece antes da planta aparecer na superfície do solo.

A fisiologia vegetal mostra, de forma clara, que o potencial produtivo é definido muito antes da parte aérea ser visível. E compreender esse processo é fundamental para qualquer profissional do agro que busca eficiência no plantio, estande uniforme, alta produtividade e redução de perdas.

Esse é justamente o tema da nova aula liberada na Academia da Plantabilidade, ministrada por Antônio Jorge, diretor executivo da MyFarm Agro:
“A fisiologia explica o sucesso da safra antes mesmo da emergência”.

Por que a produtividade começa a ser perdida antes da emergência?

A lavoura perfeita é construída de baixo para cima — e não o contrário.

Antes de falar de V3, de nutrição foliar, de fechamento de linhas ou de aplicação de fungicidas, é preciso olhar para os fatores invisíveis que condicionam o estabelecimento da cultura:

Estrutura do solo

Compactação, falta de oxigênio, ausência de palhada e desbalanço químico afetam diretamente a emissão e o aprofundamento das raízes.

Ambiente radicular

A planta não vai atrás de cálcio, fósforo ou magnésio — ela vai atrás de água.
Se o ambiente profundo não oferece condições fisiológicas adequadas, a raiz não explora o perfil e o potencial é perdido.

Salinidade e toxidez

Excesso de KCl no sulco, alumínio em profundidade ou falta de cálcio formam verdadeiras “barreiras químicas”.

 Tratamento de sementes

Quanto mais rápido a radícula emerge, mais cedo a planta se estabelece — e menor é a janela de vulnerabilidade para pragas, doenças, déficit hídrico e plantas daninhas.

Plantabilidade

Falhas, duplas, variação de profundidade e CV alto comprometem a uniformidade fisiológica.
Uma planta dominada pode produzir até 70% menos vagens.

Em resumo: a planta começa a contar a história da safra muito antes de aparecer.

O olhar fisiológico que falta no plantio

A fotossíntese depende de água, CO₂ e luz.
E esses elementos só são aproveitados ao máximo quando:

  • a raiz consegue explorar profundidade,

  • os estômatos permanecem abertos sem estresse,

  • o sistema radicular está ativo e abastecido,

  • a distribuição das plantas é uniforme,

  • o estabelecimento inicial é acelerado,

  • o ambiente do sulco favorece o desenvolvimento.

Ou seja: o plantio é a operação mais fisiológica de toda a agricultura.

Ele define:

  • quanto a planta vai beber,

  • quanto vai explorar,

  • quanta energia vai desviar para se recuperar,

  • quanto vai competir,

  • e qual será a capacidade fisiológica de suportar estresses ao longo do ciclo.

Plantar mal significa “começar perdendo”.

O que você aprende na nova aula da Academia da Plantabilidade

Na nova aula, Antônio Jorge mergulha nos pilares que sustentam uma lavoura de alta performance, explicando:

 As quatro premissas essenciais do plantio:

  1. Crescimento radicular em profundidade

  2. Dar à semente o melhor tratamento possível

  3. Distribuição espacial e plantabilidade

  4. Maximização da parte aérea com sanidade e nutrição equilibrada

 A lógica fisiológica da emergência

Como a planta utiliza energia, como interpreta o ambiente e como reage a cada condição do sulco.

 A influência da plantabilidade na produtividade

Da velocidade ao contato solo-semente, tudo afeta quantas vagens você vai colher.

 Bioestimulantes, inoculação e co-inoculação

Como utilizar esses recursos para potencializar o sistema radicular.

 Nematóides e outros fatores invisíveis

O que você não vê — mas que pode comprometer a lavoura inteira.

É uma aula transformadora, que muda a forma de enxergar o plantio, da fisiologia ao manejo prático.

Por que todo profissional do agro deveria assistir?

Porque quem domina esse conhecimento:

  • planta com intenção, não por rotina,

  • deixa de cometer erros invisíveis,

  • entende o que realmente limita a produtividade,

  • consegue diagnosticar problemas antes que apareçam,

  • toma decisões mais assertivas,

  • produz mais com menos risco.

Como o próprio Antônio afirma:

“Quem entende de fisiologia planta diferente.
E quem planta diferente… colhe mais.”

Assista agora dentro da Academia da Plantabilidade

A aula já está disponível para todos os alunos dentro da Academia da Plantabilidade, a formação mais completa do Brasil para quem quer dominar o plantio de alto nível.

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